EFICIÊNCIA DE SALTOS VERTICAIS DE ATLETAS DE VOLEIBOL, ANALISADA NO TESTE DE 60 SEGUNDOS, EM QUATRO INTERVALOS DE TEMPO
Autores
Enori Helena Gemente Galdi
UNICAMP
Antonia Dalla Pria Bankoff
UNICAMP
Resumo
O objetivo desse estudo foi analisar a eficiência de saltos verticais consecutivos, em quatro intervalos de tempo, durante esforço de um minuto, em atletas pertencentes a
três equipes de voleibol (A,B,C), infanto-juvenil, masculinas. Foram realizadas medições antropométricas, composição corporal e índice de muscularidade da coxa (IMC). Os
dados foram obtidos através do Teste de Saltos Verticais Consecutivos de um minuto (TSVC1min), em plataforma específica. As variáveis de número de saltos e alturas
alcançadas foram calculadas por meio de médias e variabilidade (desvio-padrão) e a comparação entre equipes foi realizada através do teste “t” Students (com nível de
significância 5%). Os resultados demonstraram que a equipe A obteve melhor média das alturas alcançadas. A diminuição da altura, em centímetros, durante o teste foi analisada,
por intermédio da média das alturas alcançadas, nos intervalos de 0-15s, 15-30s, 30-45s e 45-60s. Comparando os intervalos nas equipes, foram encontradas diferenças
significativas de um intervalo para o outro. Entretanto, a equipe C não apresentou diferenças significativas somente entre os intervalos de 15-30s x 30-45s. Na comparação
entre equipes os resultados mostraram que: A x B, não apresentaram diferenças significativas nos intervalos estudados; entre A x C, as diferenças foram significativas em todos os intervalos e entre B x C, as diferenças foram significativas somente nos intervalos de 0-15s e 15-30s. O trabalho permitiu chegar às seguintes conclusões: as características antropométricas e a composição corporal não foram determinantes, na eficiência de saltos verticais consecutivos; as alturas atingidas no inicio do teste demonstram a potência muscular dos membros inferiores e sugere estar ela relacionada com a eficiência de se ativar o ciclo de estiramento-encurtamento, bem como a utilização da energia elástica; o teste indica a presença da fadiga, quando observadas as quedas referentes às alturas e a performance, através dos intervalos estudados.