NOVOS SONHOS DE VERÃO SEM FIM: SURFE, MULHERES E OUTROS MODOS DE REPRESENTAÇÃO

Autores

  • Cleber Dias Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Filmes, esportes na natureza, surfe

Resumo

 

Este artigo pretende analisar a maneira que o filme Blue Cruch (2002) – no Brasil A onda dos sonhos – captura, representa e difunde sentidos sobre o surfe. O fundamento da iniciativa é o de que filmes como esse, captam o que a prática de esportes simboliza, atribuindo-lhes assim significados que podem ser interpretados a partir deles mesmos. Nesse caso, três elementos do seu enredo foram tomados como eixo de análise: i) o modo de representação da mulher; ii) a crescente comodificação como forma de se relacionar com esta modalidade; iii) a tendência realística-documental dos filmes de surfe. São dimensões que dramatizam dinâmicas culturais desta modalidade, encerrando uma ambivalência que traduz as disputas, clivagens e tensões próprias a qualquer prática cultural.

 

Biografia do Autor

Cleber Dias, Universidade Federal de Goiás

Professor da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Góias; doutorando em Educação Física (Unicamp), Mestre em História Comparada (UFRJ), especialista em Educação Física Escolar (UFF) e graduado em Educação Física. É pesquisador de grupos na UFRJ, UFF, Unicamp e UFG, dedicando-se, em todos eles, à investigações do fenômeno do lazer e dos esportes.

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Publicado

2011-01-05

Edição

Seção

Artigos Originais