O OLIMPISMO COMO ESTRATÉGIA PARA A PRODUÇÃO E CONSERVAÇÃO DA HEGEMONIA

Autores/as

  • Guilherme Afonso Martins Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul / Campus do Pantanal (Corumbá – Mato Grosso do Sul – Brasil)
  • Fabiano Antonio dos Santos Curso de Educação Física e Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul / Campus do Pantanal (Corumbá – Mato Grosso do Sul – Brasil)
  • Hellen Jaqueline Marques Programa de Pós-graduação em Educação Escolar, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP – Campus de Araraquara; Curso de Educação Física, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Campus do Pantanal (Corumbá – Mato Grosso do Sul – Brasil)

Palabras clave:

Hegemonia, olimpismo, saber ser, megaeventos.

Resumen

O objetivo deste trabalho é investigar os princípios norteadores do Olimpismo, amplamente divulgados por meio dos Comitês Olímpicos Nacionais, e suas relações com a formação do homem de novo tipo, defendida pela UNESCO através da concepção do “saber ser”. Para tanto, partimos da análise de dois documentos considerados centrais na difusão deste ideário: a Carta Olímpica e o Relatório da UNESCO, denominado “Educação: um tesouro a descobrir”. Conclui-se que o Olimpismo é muito mais que uma proposta “despretensiosa” de defesa da paz ou da possibilidade de convivência solidária e harmoniosa entre as pessoas; é, antes, uma estratégia que difunde e desperta o imaginário de construção de um homem conformado aos ditames sociais hegemônicos.

Publicado

2016-02-03

Número

Sección

GTT – FORMAÇÃO PROFISSIONAL E MUNDO DO TRABALHO