CARTEIRA ROSA: A TECNOFABRICAÇÃO DOS CORPOS SEXUADOS NOS TESTES DE FEMINILIDADE NA OLÍMPIADA DE 1968

Autores

  • Patricia Lessa universidade estadual de maringá
  • Sebastião Josué Votre Universidade Gama Filho (UGF/RJ) e Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ)

Palavras-chave:

Carteira rosa, Jogos Olímpicos, feminilidade, corpo.

Resumo

Sexo e gênero tomam uma nova forma após a descoberta científica dos hormônios. Inicia um período de investimentos tecnológicos e políticos que culminam na manipulação artificial dos hormônios, assimilados pelo doping esportivo para melhoria das performances. Com o doping surge a preocupação em comprovar o gênero das atletas mulheres. A Olimpíada de 1968 foi um marco no início dos testes de feminilidade. Esse estudo investigou os discursos dos jornais da época sobre as condições políticas que levam aos testes, caracteriza-se por uma pesquisa histórica documental. Nossas fontes foram o Jornal dos Sports e o Jornal do Brasil, o período analisado foi o segundo semestre de 1968. Foram utilizadas as Teorias Feministas Contemporâneas para o diálogo com as fontes primárias.

Biografia do Autor

Patricia Lessa, universidade estadual de maringá

Drª. PATRÍCIA LESSA, professora do Departamento de Fundamentos da Educação Universidade Estadual de Maringá (UEM/PR), Realiza Estágio Pós-Doutorado na Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ) e Universidade Gama Filho (UGF/RJ) sob supervisão do Dr. Sebastião Votre. Formada em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel/RS), Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em História (UnB/DF), na área de Estudos Feministas e de Gênero. Autora do livro: “Mulheres à Venda”, editado pela EDUEL, lançado em 2005 e colaboradora em outros livros com o mesmo tema. Coordenadora do Grupo de Estudos em Pedagogias do Corpo e da Sexualidade (GEPECOS-CNPq).

Sebastião Josué Votre, Universidade Gama Filho (UGF/RJ) e Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ)

Dr. SEBASTIÃO VOTRE, pesquisador do Grupo de Pesquisa de Semiótica do Esporte, da Universidade Gama Filho (UGF/RJ), professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Física (UGF/RJ). Mestrado em Lingüística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1974); Doutorado em Lingüística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1978); Pós-Doutorado em Sociolingüística pela Universidade da Pensilvânia – EUA (1982); Pós-Doutorado em Lingüística Funcional pela Universidade da Califórnia – EUA (1986); Livre-Docência em Lingüística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987); Pós-Doutorado em Sociolingüística pela Universidade de Essex – ING (1988); Pós-Doutorado em Lingüística pela Universidade de Laval – CAN (1992) e Pós -Doutorado em Sociologia do Esporte, na Universidade de Strathclyde - Escócia, 1999.  Autor e colaborador de vários livros, dentre eles: “A Representação Social da Mulher na Educação Física e no Esporte”, editado pela Editoria Central UGF.

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Publicado

2013-04-21

Edição

Seção

Artigos Originais