LESÕES EM ATLETAS DE FUTEVÔLEI

Autores

  • Aline Teixeira Alves Universidade de Brasília - UnB
  • Daniela Moraes de Oliveira
  • Juliana Guimarães Sousa Valença
  • Osmair Gomes de Macedo Universidade de Brasília - UnB
  • João Paulo Chieregato Matheus Universidade de Brasília - UnB

Palavras-chave:

Traumatismo em atletas, exercício, incidência.

Resumo

Introdução e Objetivos: O futevôlei é um esporte criado no Brasil, que surgiu a partir da adaptação do futebol em uma quadra de vôlei de praia. Na prática, os segmentos corporais que mais entram em contato com a bola são os pés, o joelho, a cabeça e o tronco. Desta forma, acredita-se que estes sejam os segmentos mais propensos às lesões, embora haja uma grande escassez de informações. Assim, os objetivos deste estudo foram: analisar a ocorrência das lesões, identificar as regiões anatômicas acometidas e descrever o perfil dos praticantes deste esporte. Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico, realizado nos clubes de Brasília com 69 praticantes de futevôlei. Foi utilizado um questionário com 15 questões e após a tabulação dos dados foi realizada a estatística descritiva. Resultados: Do total de praticantes, 27 relataram lesões durante a prática do futevôlei (20 homens e 7 mulheres). Em relação à prevalência por região anatômica, 19 (55,88%) lesionaram os membros inferiores, 11 (32,35%) a coluna vertebral, 3 (8,32%) a pelve e 1 (2,94%) os membros superiores. Quanto à localização anatômica, 9 (26,47%) lesionaram o joelho, 8 (23,52%) a coluna lombar, 4 (11,76%) a coxa, 4 (11,76%) o pé, 3 (8,32%) a pelve, 3 (8,32%) a coluna cervical, 2 (5,88%) a perna e 1 (2,94%) o ombro. Conclusão: A ocorrência de lesões no futevôlei foi de 39,13%, com predomínio de lesões no sexo masculino e naqueles com maior tempo de prática. Houve predominância de lesões nos membros inferiores (maior no joelho) e tronco (maior na coluna lombar). A maioria dos praticantes foi do sexo masculino, entre a terceira e quarta décadas de vida, apresentam IMC normal, praticam o esporte três vezes por semana, com carga horária diária de duas a três horas.

Biografia do Autor

Aline Teixeira Alves, Universidade de Brasília - UnB

- Mestre em Gerontologia pela Universidade Católica de Brasília – UCB (Brasília, Distrito Federal, Brasil) - Doutoranda em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília – UnB (Brasília, Distrito Federal, Brasil) - Professora Assistente da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB (Brasília, Distrito Federal, Brasil)

Daniela Moraes de Oliveira

Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Brasília – UniCEUB (Brasília, Distrito Federal, Brasil)

Juliana Guimarães Sousa Valença

Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Brasília – UniCEUB (Brasília, Distrito Federal, Brasil)

Osmair Gomes de Macedo, Universidade de Brasília - UnB

- Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo - USP (São Paulo, São Paulo, Brasil) - Professor Adjunto da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília - UnB (Brasília, Distrito Federal, Brasil)

João Paulo Chieregato Matheus, Universidade de Brasília - UnB

- Doutor em Ciências Médicas – Reabilitação pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – FMRP/USP (Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil) - Professor Adjunto da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB (Brasília, Distrito Federal, Brasil) - Professor do Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde – FCE/UnB (Brasília, Distrito Federal, Brasil)

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Publicado

2015-01-26

Edição

Seção

Artigos Originais