O FORDISMO ACADÊMICO NA EDUCAÇÃO FÍSICA

Autores

  • Eduardo Rumenig Souza Universidade de São Paulo
  • Alexandre Luzzi Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo
  • Benedito Pereira Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Pós-graduação, política científica, produção do conhecimento

Resumo

Apesar da consolidação dos programas de pós-graduação stricto sensu em Educação Física (PPG-EF), críticas têm sido evidenciadas. Dentre as principais destacam-se a formação técnica e a especialização nos períodos iniciais de formação científica, a distância entre conhecimento produzido e sociedade e a valorização quantitativa da produção bibliográfica, orientando os objetivos da pesquisa para a publicação. Denominamos esse  modo de produção científica defordismo acadêmico. Assim, o objetivo do ensaio é discutir a orientação política dos PPG-EF e problematizar suas implicações para produção do conhecimento e a formação acadêmica. A ênfase na produção bibliográfica e a desvalorização da EF enquanto área de intervenção pode comprometer a formação crítica e resultar em descaracterização da área.

Biografia do Autor

Eduardo Rumenig Souza, Universidade de São Paulo

Mestrando em Educação Física na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP); departamento de Biodinâmica do Movimento Humano.

Benedito Pereira, Universidade de São Paulo

Professor Doutor da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2011-01-05

Edição

Seção

Artigos Originais