A pesquisa estimou prevalência e fatores associados ao risco cardiovascular elevado (RCE), a partir da obesidade abdominal, em uma amostra de 316 policiais militares (PMs) de uma cidade de grande porte do Nordeste do Brasil. Os preditores selecionados foram: sexo, idade, situação conjugal, graduação, função e tempo na polícia, nível de atividade física e tabagismo.
Empregou-se a regressão logística de Poisson, com variância robusta, para avaliar a associação entre RCE e fatores sociodemográficos, comportamentais e relacionados ao trabalho policial. O RCE ocorreu em 32,3% dos PMs pesquisados. Na análise ajustada, sexo (RP: 2,39; IC95%: 1,20-4,77), tempo na polícia (RP: 1,74; IC95%: 1,17-2,58) e nível de atividade física (RP: 1,36; IC95%: 1,00-1,83) foram associados com o RCE entre os policiais, ajustados por graduação.
Biografia do Autor
Gilmar Mercês de Jesus, Universidade Estadual de Feira de Santana
Professor Assistente do Departamento de Saúde da Universidade Estadual de Feira de Santana.
Mestre em Saúde Coletiva.
Líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atividade Física e Saúde.
Nayara Melo Mota
Licenciada em Educação Física, membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atividade Física e Saúde (NEPAFIS), Bahia, Brasil
Éric Fernando Almeida de Jesus
Licenciado em Educação Física, membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atividade Física e Saúde (NEPAFIS), Bahia, Brasil