COORDENAÇÃO DO NADO BORBOLETA: ESTUDO PILOTO SOBRE OS EFEITOS DA VELOCIDADE DE NADO E DAS AÇÕES INSPIRATÓRIAS

Autores

  • Ricardo Peterson Silveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Felipe Collares Moré Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Flávio Antônio de Souza Castro Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Carlos Bolli Mota Universidade Federal de Santa Maria

Palavras-chave:

Natação, análise de vídeo, nado borboleta, coordenação.

Resumo

A proposta deste estudo piloto foi verificar os efeitos da velocidade de nado e dos ciclos inspiratórios sobre os parâmetros coordenativos do nado borboleta. Participaram quatro nadadores de nível regional, com desempenho médio de 69 ± 3,6% do recorde mundial na prova de 100 m borboleta em piscina de 25 m. Em resposta ao incremento da velocidade de nado, entre os principais resultados, destaca-se: redução da duração absoluta dos ciclos (de 2,01 ± 0,43 s para 1,07 ± 0,09 s, entre velocidade relativa aos 200 m e velocidade máxima em 25 m, com inspiração frontal e similar comportamento para ciclos não inspiratórios); marcado aumento na duração das fases propulsivas da braçada, expressas em % da duração média de quatro ciclos de braçada (fase B de 14,6 ± 3,2% para 22,8 ± 4,7% e fase C de 12,9 ± 1,0 para 19,1 ± 0,9% com inspiração frontal e similar comportamento para ciclos não inspiratórios), bem como maior sincronismo entre as ações da braçada e da pernada.

Biografia do Autor

Ricardo Peterson Silveira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduado em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008). Estudante de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano - Universidade Federal do Rio Grande do SUl (2009)

Felipe Collares Moré, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduado em Educação Física (2003), especialização em Cinesiologia (2005) e Mestre em Ciências do Movimento Humano (2008) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Flávio Antônio de Souza Castro, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutor em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007). Professor Adjunto do curso de Educação Física e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Carlos Bolli Mota, Universidade Federal de Santa Maria

Doutor em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (1999). Professor adjunto da Universidade Federal de Santa Maria.

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2011-12-28

Edição

Seção

Artigos Originais